O cantor e compositor Naldo fez ontem, quinta-feira (9), o show de gravação de seu primeiro DVD: Naldo Na Veia - In Tour. A apresentação aconteceu na Barra da Tijuca, no Citibank Hall, e nosso blog foi convidado pela produção para assistir.
Chegamos ao evento por volta de 21h30 e a movimentação já estava bem intensa próximo à porta de entrada. O show marcado para 22h30 começou com meia hora de atraso e, apesar da forte chuva que caía do lado de fora, a casa estava praticamente lotada.
Naldo escolheu "Na Veia" para abrir a apresentação. O figurino de início era simples: ele e os bailarinos usavam roupas pretas para dar destaque à luzes, estratégicamente posicionadas, que criavam um efeito robótico-futurista incrível nas coreografias.
Ao todo foram quatro trocas de roupa, começando pelo pretinho básico e chegando à extravagante combinação de tênis rosa choque, boné vermelho e jaqueta de brilho vermelha.
O cenário era composto por uma estrutura de dois andares com um palco elevado, e pelo famoso telão de luzes LED, trazido de Los Angeles, que de fato era um show a parte. Lembrava o utilizado pelo U2 na turnê Vertigo, salvo, é claro, às menores proporções.
Nesse show, o cantor pode mostrar que estava preparado física e artísticamente para o desafio de gravar um DVD. Sua técnica vocal era apurada, ele cantava e dançava o tempo todo sem desafinar. Ao fim das quase 3 horas de show, notava-se que já estava ficando rouco devido ao esforço, mas nem assim via Naldo ofegante ou apelando para o velho truque do "agora quero ouvir vocês" para descansar. Ele estava dando o máximo de si.
Foram poucas as canções que precisaram ser repetidas. A participação de Preta Gil em "Meu Corpo Quer Você" foi refeita uma vez (e comemorada pelo público), já a de Buchecha, em "Eu Quero Você", não precisou de repeteco. Somente Xande de Pilares, vocalista do grupo Revelação, teve problemas em lembrar a letra e refez sua entrada várias vezes. A cada erro, o pagodeiro soltava um xingamento, arrancando risos e aplausos das pessoas na pista.
Considerações finais: apesar da comentada inspiração de Naldo no rapper Chris Brown, depois de assistir um espetáculo destes, estou certa de que Chris Brown é quem tem inúmeros motivos para se espelhar em Naldo. Brasil, já pode se orgulhar, nós ganhamos um artista completo. ;-)
Por: Thaisy Chantal
Fotos: Leando Gomes
Chegamos ao evento por volta de 21h30 e a movimentação já estava bem intensa próximo à porta de entrada. O show marcado para 22h30 começou com meia hora de atraso e, apesar da forte chuva que caía do lado de fora, a casa estava praticamente lotada.
Naldo escolheu "Na Veia" para abrir a apresentação. O figurino de início era simples: ele e os bailarinos usavam roupas pretas para dar destaque à luzes, estratégicamente posicionadas, que criavam um efeito robótico-futurista incrível nas coreografias.
Ao todo foram quatro trocas de roupa, começando pelo pretinho básico e chegando à extravagante combinação de tênis rosa choque, boné vermelho e jaqueta de brilho vermelha.
O cenário era composto por uma estrutura de dois andares com um palco elevado, e pelo famoso telão de luzes LED, trazido de Los Angeles, que de fato era um show a parte. Lembrava o utilizado pelo U2 na turnê Vertigo, salvo, é claro, às menores proporções.
A platéia estava muito empolgada. O entrosamento ficou claro já na terceira música, quando Naldo convidou uma fã para subir ao palco, de surpresa. A química entre os dois foi tão boa que a participação ficou natural, a moça soube aproveitar bem o espaço, dançou, abraçou e ainda saiu de lá levando um buquê de flores que ganhou do músico.
Nesse show, o cantor pode mostrar que estava preparado física e artísticamente para o desafio de gravar um DVD. Sua técnica vocal era apurada, ele cantava e dançava o tempo todo sem desafinar. Ao fim das quase 3 horas de show, notava-se que já estava ficando rouco devido ao esforço, mas nem assim via Naldo ofegante ou apelando para o velho truque do "agora quero ouvir vocês" para descansar. Ele estava dando o máximo de si.
Foram poucas as canções que precisaram ser repetidas. A participação de Preta Gil em "Meu Corpo Quer Você" foi refeita uma vez (e comemorada pelo público), já a de Buchecha, em "Eu Quero Você", não precisou de repeteco. Somente Xande de Pilares, vocalista do grupo Revelação, teve problemas em lembrar a letra e refez sua entrada várias vezes. A cada erro, o pagodeiro soltava um xingamento, arrancando risos e aplausos das pessoas na pista.
Um dos momentos mais memoráveis da noite teve a colaboração do público. Durante a música "Como Mágica", a qual Naldo dedicou ao irmão, Lula, morto em 2007 e com quem costumava fazer dupla, os fãs levantaram cartazes com o nome "Lula", deixando o cantor visivelmente emocionado.
Do repertório totalmente autoral, eu conhecia apenas quatro músicas: Na Veia, Exagerado, Minha Cinderela e Chantilly. E quando você não conhece um trabalho, há mais chances de ficar entediado diante dele. Mas isso não aconteceu. Esse show foi cuidadosamente preparado para satisfazer olhos e ouvidos acostumados aos mais variados estilos. Nas introduções das músicas, me surpreendi ao identificar pegadas de rock, samba, disco, techno, pop e hip-hop. Foi aí que entendi o que Naldo quis dizer com: "Eu não canto só funk, não sou só funkeito. Eu sou músico".
Para entreter a platéia durante as trocas de roupa do cantor, o DJ tocou samplers de funks e raps marcantes nos anos 80 e 90. E funcionou perfeitamente.
Em um show extremamente dançante como esse, os bailarinos tiveram papel essencial. Na apresentação solo, foi possível notar a técnica de cada um deles. Um dos rapazes conseguia deslizar fazendo Moonwalk com tanta destreza que parecia flutuar, outro tinha a habilidade de fazer flexões quase de cabeça para baixo, e ainda houve os que davam saltos para Diego Hypolito nenhum colocar defeito.
As bailarinas eram todas mulheres charmosas e tinham movimentos precisos, graciosos. À sombra do telão, com as curvas ressaltadas, ficavam extremamente sexies. O coreógrafo teve muita inteligência para aproveitar a estrutura do palco, seja incluindo a simples troca de lugares, seja nos movimentos que remetiam ao ballet de Deborah Colker.
As músicas mais esperadas, como não poderia deixar de ser, foram os hits Exagerado e Chantilly. Exagerado tocou duas vezes seguidas e ninguém reclamou. Rs! As luzes ficaram mais baixas e Naldo pôs platéia toda para rebolar no refrão: "faz comigo, vem comigo, sem ter hora pra acabar".
Já Chantilly, foi a escolhida para o encerramento e teve a participação mais aguardada de todas, a de Ellen Cardoso (Mulher Moranguinho). A namorada do cantor chegou linda e poderosa, num vestido prata, levando o público ao delírio. Parecia que o lugar havia se transformado em um baile funk, a alegria era contagiante. O casal mostrava cumplicidade dançando junto no palco e encerraram a apresentação com um beijo apaixonado.
Considerações finais: apesar da comentada inspiração de Naldo no rapper Chris Brown, depois de assistir um espetáculo destes, estou certa de que Chris Brown é quem tem inúmeros motivos para se espelhar em Naldo. Brasil, já pode se orgulhar, nós ganhamos um artista completo. ;-)
Por: Thaisy Chantal
Fotos: Leando Gomes
Parabéns pelo texto...
Eu estive na gravação e concordo com tudo que foi descrito por aqui!!
Foi realmente emocionante!!
Naldo com o talento que tem merece muito mais!!
Sucesso pra vcs !!