Pra falar de > Barrados no Baile e os anos 90!

Ah, os anos noventa... Época em que o Macaulay Culkin era só uma criança perdida, que os Power Rangers tinham a força, que as bananas usavam pijamas e as tartarugas eram ninjas, que o Michael Jackson não sabia se era preto ou branco, que a Britney era só uma adolescente ingênua...Que me desculpem os mais jovens, mas quem viveu esse tempo, sente bastante saudade!

Stop! Hammer time!

Nós do Pra falar de música, que não somos bobos nem nada, chamamos um expert pra falar do assunto: o DJ de uma das festas mais imperdíveis do Rio de Janeiro, Cláudio Macedo, responsável pelo sucesso da Barrados no Baile, que só toca músicas da época!

Pra falar de Música: O que vocês acham que os anos 90 tiveram de tão especial? Qual foi/é o seu legado pra música?

Cláudio: Muita gente bate pesado nos anos 90, como sendo uma época que não contribuiu muito pra música. Mas a gente discorda e se qualquer um que pare pra pensar e pesquisar um pouco, vai concordar. Não é que os anos 90 tenham algo de “tão especial”. Foram bons tempos, tão legais e importantes quanto qualquer outra época. O especial pra nós, é que representou um período importante na nossas vidas e na de qualquer outra pessoa que tenha, principalmente, entre seus 25 e 35 anos atualmente.
O período representou o último grande momento da indústria fonográfica e uma enorme revolução com o CD e, já no final da década, com o MP3 e o compartilhamento P2P com fenômenos como o Napster. Acredito que esse seja o grande legado da década. Novas possibilidades de fazer música, divulgar e comercializar.

Mas falando de artistas e segmentos, podemos listar alguns pontos importantíssimos:


- Surgimento do Grunge, com bandas como Nirvana e o Pearl Jam.






- O Funk Carioca, nascido ainda nos anos 80, que ganhou força e se consolidou no cenário nacional, quando Claudinho e Buchecha assinaram com uma grande gravadora e fizeram o circuito dos grande lançamentos, com particpação em todos os programas de TV como Faustão, Gugu, Xuxa e por aí vai.





- O fenômeno do Axé Music, que partiu da Bahia e tomou conta do país.

- O movimento boys and girls band, com New Kids On The Block e Menudos como primeiros representantes, depois substituídos a altura por Backstreet Boys, Spice Girls e muitos outros.







- A consolidação da música eletrônica como gênero e o surgimento de diversas vertentes, já no final da década.





Enfim, esses são apenas alguns exemplos no Brasil e no mundo. Gostem ou não, são extremamente significativos e influenciaram muito na música e no comportamento de uma geração.

Pra falar de Música: Como surgiu a idéia de fazer a Barrados no Baile?

Cláudio: Um belo dia, eu e meu amigo Marco Pierangelini estávamos batendo papo de bobeira, lembrando de várias músicas “antigas” e que faziam enorme sucesso. Nada de especial mesmo, só uma conversa que todo mundo tem sobre “ah, como era bom...” até que ele lançou a ideia de como seria legal uma festa pra tocar esse tipo de música.

Nosso negócio não é a noite, nem festas. Apesar das nossas carreiras estarem ligadas diretamente a música e entretenimento, produzir uma festa não faz parte do nosso dia a dia e nem é tão simples como parece. Principalmente com relação a divulgação.

A verdade é que, de um jeito ou de outro, meses depois da ideia surgir, acontecia a primeira edição da Barrados.


Pra falar de Música: Como é o processo de escolha da set?

Cláudio: A gente pesquisa sempre por “novas” músicas, se é que uma gravação com mais de 10 anos possa ser chamada de nova. Mas enfim, sempre na internet procurando por alguma coisa que a gente não tenha lembrado ou até mesmo não tenha conhecido na época, e também conversa muito com os amigos e frequentadores da festa, procurando essas dicas e sempre surge uma coisa diferente. Basicamente existe um roteiro, uma base de músicas que não podem faltar, por serem muito representativas. E ao longo das edições a gente tenta inserir e experimentar outras músicas. Aquelas que tem boa resposta da pista, acabam ficando.


Pra falar de Música: Quais são as músicas que não podem faltar na Barrados?

Cláudio: Caramba... são muitas. Vou listar 10, mas poderiam ser outras 10 diferentes. É muita meeesmo!

Pra falar de música: Se vocês pudessem escolher um artista dos anos 90 pra vir pra Barrados, quem seria e por quê?

Cláudio: Decisão difícil, mas o mais próximo da realidade seria o Stevie B.

Thanks,man!

Pra falar de música: Qual é o recado que vocês deixam pro público?

Cláudio: Alegria sempre!

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E aí, deu vontade de reviver esse tempo? A boa notícia é que isso será possível para os cariocas no próximo dia 20 de Agosto, a partir das 22:30h, na Varanda do Vivo Rio! Os ingressos custam a partir de R$35 (meia, 1º lote) e podem ser comprados antecipadamente pelo site e nos pontos de venda. Só para maiores de 18 anos! Os DJs da noite serão o Cláudio Macedo, Rafael Vaz e o DJ convidado Orelhinha.

Super Mario e Tiazinha confirmaram a presença!

Não deixe também de seguir a Barrados no Baile no Twitter e no Facebook, assim você ficará por dentro de tudo que rolará na festa e de quebra escuta algumas das músicas! Aniversariantes do mês também tem um esquema ótimo, basta enviar um e-mail para niver@barradosnobaile.com.br . Ou seja, não tem motivo pra perder! Estaremos lá curtindo bastante também... Como bem disse o Cláudio, alegria sempre!